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terça-feira, 6 de julho de 2010

Cooperativas de transporte se mobilizam para reverter decisão do Governo de SP

Cooperativas de transporte se mobilizam para reverter decisão do Governo de SP
Cooperativas de transporte se mobilizam para reverter decisão do Governo de SPNa última quinta-feira, 1º de julho, cerca de 40 dirigentes de cooperativas de transporte do Estado de São Paulo reuniram-se na sede da Ocesp para debater estratégias para enfrentar o decreto que veta a participação de cooperativas em licitações promovidas pelo Estado. O Decreto 55.938 foi assinado pelo governador de São Paulo, Alberto Goldman, no dia 21 de junho e já prejudica diretamente dezenas de cooperativas de trabalho e transporte. Recebidos pelo presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, além de gerentes e superintendentes da organização, os dirigentes ressaltaram os enormes prejuízos causados às cooperativas com a decisão e devem se reunir novamente nesta quinta-feira, 8, às 10 horas, novamente na sede da Ocesp.


O diretor do ramo transporte da Ocesp, Rubens da Silva, conta que o decreto surpreendeu a todos. “Não esperávamos por este golpe. A medida já prejudicou cooperativas que têm contratos em andamento com diversas secretarias do Estado. Além de não poder participar de novas licitações, diversas secretarias do Estado não estão renovando os contratos. A situação é extremamente grave”, diz o diretor da Ocesp. Para Silva, o problema não está restrito às cooperativas que participam de licitações. “Se a situação permanecer assim, o mercado em geral também pode ser impactado e rever a disposição para contratar cooperativas”, alerta o diretor.
O presidente da Ocesp ressaltou que o Governo de São Paulo mostrou-se aberto a negociar, em audiência realizada no dia 30 de junho, na Casa Civil. “Sentimos que há espaço para negociação e vamos apostar nisso neste momento. Entretanto, as cooperativas devem permanecer mobilizadas e pensar em outras possibilidades de ação”, disse Del Grande. O presidente ressaltou que a articulação política com parlamentares e autoridades do Governo de São Paulo está sendo feita desde a publicação do decreto. “Para nós a medida é inconstitucional, pois faz um pré-julgamento das cooperativas, desestimulando o empreendedorismo e o cooperativismo”, completou. Fonte: Ocesp.

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