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domingo, 25 de julho de 2010
Setran vai propor limite de 850 mototaxistas
Cada liberação terá prazo de 24 meses, podendo ser renovada. O Ministério Público já havia intimado a administração municipal a regulamentar ou coibir a atividade.
Segundo a Setran, a cota estipulada foi feita com base na população ¿ limite de um mototáxi para cada grupo de 400 habitantes.
Mototaxistas terão que passar por curso de capacitação
para conseguir liberação da Secretaria de Transportes
Com a liberação, o número de mototáxis será cinco vezes maior que o de táxis, que hoje é de 188. A data para a entrega do projeto ao Legislativo foi escolhida para coincidir com o Dia do Motociclista.
O prazo para a regulamentação da lei será de 90 dias após o projeto ser aprovado na Câmara. A votação deverá ser realizada em 3 de agosto, data em que os vereadores retornam do recesso.
Uma sondagem feita por O Diário no início deste mês mostrou que a maioria dos parlamentares é favorável à regulamentação do mototáxi, mas a questão segurança é a que mais preocupa.
Os interessados em trabalhar com o mototáxi precisam ter idade mínima de 21 anos e precisarão ter o cadastro aprovado pela Setran.
Entre as exigências para o condutor está um curso de direção defensiva, que poderá ser aplicado pela própria Secretaria de Transportes ou Centros de Formação de Condutores. O mototaxista também deverá fazer um seguro contra acidentes, no valor mínimo R$ 15 mil.
De acordo com o projeto, a motocicleta utilizada no serviço de mototáxi poderá ter, no máximo, dez anos de fabricação.
A potência mínima exigida é de 125 cilindradas. A Setran terá que definir uma cor padrão para as motos, capacetes e coletes dos condutores. A placa da moto será vermelha.
O projeto não prevê pontos específicos para os mototaxistas. Eles deverão ficar instalados em centrais, como já acontece hoje, ou estacionados em pontos estratégicos.
fonte:O diário.com
domingo, 18 de julho de 2010
NÚMERO DE MOTOS DOBRA EM TODO O PAÍS, E ACIDENTES SE MULTIPLICAM
Segundo a publicação paulista, em 46% das cidades brasileiras as motocicletas superaram os carros; o índice era de 26% no início da decada. No país, devido às grandes capitais, ainda há mais carros (35,4 milhões) do que motos (15,3 milhões); a frota de veículos de quatro rodas cresceu 40% em cinco anos.
O preço baixo é a principal razão do avanço das motos, que também foi estimulado por medidas como corte de impostos e legalização dos serviços de mototáxis. Para especialistas, porém, as motos poluem mais e são mais vulneráveis – o total de motociclistas mortos no país saltou de 725 em 1996 para estimativas acima de 8.000 em 2009, revela a Folha de São Paulo.
Infelizmente o crescimento no número de veículos de duas rotas também está atrelado aos casos de acidentes. No Ceará, não existem dados concretos sobre a quantidade exata do número de casos, mas de acordom análise de atendimentos no Instituto Dr. José Frota, maior hospital de urgência e emergência do Estado, os números preocupam.
Baseado em relatórios (balanços) divulgados pela própria assessoria de imprensa do IJF, as vítimas de acidentes de trânsito são as principais ocorrências, e com destaque para os acidentados com motos, que somente neste mês de julho, já ultrapassam os 120 casos (nos finais de semana).
Mais detalhes na edição desta segunda-feira (19) do jornal Alerta Geral.
Fonte Ceará Agora.
Um dos reflexos no grande aumento no número de acidentes está relacionado a não municipalização do transito nos município, mas só isso não basta, além de municipalizar o trânsito, os municípios brasileiros tem que regulamentar os seus serviços de moto-taxi e taxi de acordo com a lei 12.009 de julho de 2009. fora isso, pouco adianta a regulamentação nº 350 do CONTRAN, que dispõe a respeito de treinamento especifico para moto-taxi e moto Boys se não houver regulamentação municipal. De forma que os municípios tem que chamar pra si também essa responsabilidade.
Aqui em PINDORETAMA-CEARÁ, a COOTRANSP-COOPERATIVA DE TRANSPORTES DE PINDORETAMA, juntamente com a prefeitura Municipal estão juntos fezendo a lei que regulamenta o transporte a nível municipal.
terça-feira, 6 de julho de 2010
TAXÍMETRO DEVE CHEGAR EM JUAZEIRO
Para a maioria dos taxistas, o porte da cidade já pede que esse serviço seja implantado. Por atrair turistas diariamente, essa tem sido uma solicitação do próprio visitante, que estranha a cobrança aleatória do pagamento do serviço. Além da instalação dos equipamentos, os veículos também serão padronizados na cor branca. Outra novidade, será a implantação dos veículos adaptados para os portadores de deficiência, que deve corresponder a 5% do total das vagas disponíveis.
Duas reuniões já foram realizadas com os profissionais no intuito de debater as mudanças. Em primeiro momento, a ideia tem sido bem acatada pela categoria, que aguarda ansiosa pela aprovação da lei. Segundo o taxista Jaime Brito, responsável pelo Posto Vitória, na Praça Padre Cícero, as reuniões têm ocorrido para debater principalmente questões relacionadas à aquisição dos equipamentos.
Ele afirma que a maioria dos motoristas ainda não sabe como esse serviço deve proceder. Para isso, no fim da tarde de ontem, mais uma vez os profissionais da categoria se reuniram na praça para serem esclarecidos, por meio de um técnico do Inmetro, como deve ser a utilização dos equipamentos. O secretário de Segurança da cidade, Cláudio Luz, compareceu à ocasião.
De acordo com Jaime, é importante que os taxistas saibam que para adquirir o produto é necessária uma concessão de compra e oficina autorizada para instalação e possíveis reparos. O Inmetro fará a aferição dessas máquinas. O taxista afirma que cada máquina sairá em torno de R$ 200,00.
As determinações foram o resultado de uma reunião entre 50 profissionais da área e representantes da Secretaria de Segurança Pública e do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran). Os taxistas mostram-se otimistas com a implantação dos equipamentos. As permissões serão dadas aos motoristas cadastrados e terão o prazo de 10 anos. Com a necessidade de haver um veículo para cada mil habitantes, 249 taxistas poderão ser cadastrados (hoje há 210 no Município).
Antes de chegar na Câmara Municipal, o projeto de lei será examinado pela Procuradoria do Município e, em seguida, passa pelo Legislativo, para depois ser sancionado pelo prefeito Manoel Santana.
O diretor geral do Demutran, Péricles Cardoso, diz que uma comissão técnica estará responsável pala elaboração do projeto. O diretor afirma que o serviço também deve ser implantado no Crato. A Associação dos Taxistas daquele Município tem se manifestado nesse sentido e atuado junto aos profissionais de Juazeiro do Norte, no sentido de promover uma organização maior da categoria.
Cooperativas de transporte se mobilizam para reverter decisão do Governo de SP
O diretor do ramo transporte da Ocesp, Rubens da Silva, conta que o decreto surpreendeu a todos. “Não esperávamos por este golpe. A medida já prejudicou cooperativas que têm contratos em andamento com diversas secretarias do Estado. Além de não poder participar de novas licitações, diversas secretarias do Estado não estão renovando os contratos. A situação é extremamente grave”, diz o diretor da Ocesp. Para Silva, o problema não está restrito às cooperativas que participam de licitações. “Se a situação permanecer assim, o mercado em geral também pode ser impactado e rever a disposição para contratar cooperativas”, alerta o diretor.
O presidente da Ocesp ressaltou que o Governo de São Paulo mostrou-se aberto a negociar, em audiência realizada no dia 30 de junho, na Casa Civil. “Sentimos que há espaço para negociação e vamos apostar nisso neste momento. Entretanto, as cooperativas devem permanecer mobilizadas e pensar em outras possibilidades de ação”, disse Del Grande. O presidente ressaltou que a articulação política com parlamentares e autoridades do Governo de São Paulo está sendo feita desde a publicação do decreto. “Para nós a medida é inconstitucional, pois faz um pré-julgamento das cooperativas, desestimulando o empreendedorismo e o cooperativismo”, completou. Fonte: Ocesp.
domingo, 4 de julho de 2010
Mais rigor para obter habilitação
Série do Diario abordou a questão das infrações cometidas por motoristas, como fazer retorno em locais proibidos mesmo com placa de sinalização Foto: Julio Jacobina/DP/D. A Press - 21/5/10 |
Ainda, segundo o presidente da ANTP, é inconcebível um condutor ser habilitado fazendo um teste num pátio fechado e não na rua. "O custo do motorista mal formado deveria ser levado em conta. Os acidentes no trânsito custam R$ 30 bilhões".
Além do questionamento voltado para a habilitação, Ailton defende que se cumpra o previsto pelo CTB quanto à fiscalização no trânsito e à realização de campanhas educativas. "A história seria outra se os governos se preocupassem de fato com as campanhas. Elas deveriam ser massificadas como são as para vendas de carros".
"O que está aí não atende. É fácil tirar e renovar uma carteira de habilitação", considerou Oswaldo de Lima Neto, assessor especial da Prefeitura de Olinda e que assumirá a Secretaria de Serviços Públicos do município na próxima segunda-feira. Os motociclistas, segundo Oswaldo, deveriam ter uma preparação ainda mais rigorosa do que a dos condutores de automóveis. Isso devido ao número de acidentes envolvendo motociclistas, que chegam a ocupar 70% dos leitos das emergências dos hospitais públicos.
Entre as tentativas de reduzir acidentes há, na Câmara dos Deputados, projeto que amplia o tempo da carteira de condutor temporária, hoje de um ano, para dois.
Encontro - A reunião do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito discutirá hoje temas relacionados à Política Nacional de Mobilidade Urbana. Na primeira mesa, os pontos centrais serão os investimentos em transporte público previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa e no PAC 2, ambos do governo federal, e o Projeto de Lei da Mobilidade (Projeto 694/95), que prevê a definição das diretrizes nacionais para o transporte coletivo urbano.
Prefeitura ou libera ou proíbe mototáxi em Maringá, diz MP
Caso contrário, os cerca de 300 motociclistas que já trabalham na área terão que procurar outro emprego.
A regulamentação, no entanto, deverá ter um longo percurso, especialmente quando o projeto de lei, que está sendo elaborado pela Secretaria Municipal de Transportes (Setran), chegar na Câmara. Os vereadores acreditam que é inevitável aprovar a proposta, mas antes é preciso uma boa avaliação, especialmente do aspecto segurança.
Os cursos serão obrigatórios a partir de 15 de novembro deste ano. Garcia diz que já se reuniu com representantes da Setran, para apresentar propostas ao projeto de lei, prevendo a regulamentação da atividade. "Quem tiver problemas com a habilitação não poderá trabalhar."
PORTAL DO CORAÇÃO, SUA SAUDE DEPENDE DE SUAS AÇÕES.
Número de infrações é quase três vezes maior que em 2009
Em 2010, já foram 4.079 motoristas autuados por não usarem o dispositivo no Estado do Ceará
Abrir a porta do carro, sentar no banco do motorista, colocar a chave na ignição e dar partida no motor, enquanto puxa o cinto de segurança. Com uma ou outra mudança na ordem dos atos, a sequência tornou-se comum para a maior parte dos motoristas, desde quando o uso do cinto de segurança - tanto para condutor como para passageiros - tornou-se obrigatório dentro e fora das cidades. Ou, pelo menos, deveria. O cuidado deve ser redobrado, quando se pega a estrada, o que é comum durante o mês de férias.
Dados do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE) mostram que a falta do uso do cinto de segurança ocupa a primeira posição na lista das principais infrações de trânsito ocorridas de janeiro a abril deste ano, com 4.079 autuações. O número é quase três vezes maior que a quantidade de infrações do tipo cometidas em igual período do ano passado, quando foram registradas 1.415 autuações.
A utilização do cinto de segurança é, inclusive, tema da Semana Nacional de Trânsito 2010, que ocorre de 18 a 25 de setembro próximos. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o uso do dispositivo pelo condutor e pelo passageiro do banco dianteiro reduz em 50% o risco de morte em uma colisão de trânsito.
Apesar disso, um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia indica que apenas 11% dos passageiros utilizam o cinto no banco traseiro. O risco de morte de um condutor não utilizando o cinto, como resultado de um passageiro do banco traseiro sem o equipamento, é cinco vezes maior do que seria se ele estivesse preso pelo dispositivo.
Mortes
O trânsito cearense, em 2010, já registra 267 óbitos até fevereiro, de acordo com estatísticas do Detran-CE. Foram 47 na Capital e 129 no Interior, 59 em estradas estaduais e 32, em rodovias federais. O número é 41,27% maior do que em período semelhante de 2009, quando o Departamento de Trânsito contabilizou 189 mortes nos meses de janeiro e fevereiro.
A média mensal foi de 95 mortes no ano passado e de 134, em 2010. O mesmo levantamento aponta para 2.011 feridos nos dois primeiros meses de 2009 e 2.216, em janeiro e fevereiro deste ano.
A opinião do especialista
Ação que salva vidas
José Mario de Andrade
*Professor da PUC do paraná
Descuido: essa é a grande causa dos acidentes de trânsito, já que a maioria das ocorrências acontece num raio de cinco quilômetros da casa da vítima. Esse fato é decorrente da distração dos motoristas e passageiros, que acabam abrindo mão do cinto de segurança quando se aproximam do seu destino. É preciso lembrar que estamos sujeitos a colisões até mesmo dentro de ruas de condomínios.
O uso do cinto de segurança, além de ser lei, é imprescindível. Não há argumentos plausíveis para a não utilização do dispositivo. Há, ainda, muitas histórias e mitos que não podem ter mais relevância do que qualquer outra exceção.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 26,8% das pessoas usam raramente ou não usam o acessório nos bancos da frente. No banco de trás, o percentual chega a ser preocupante: 62,7%. Se somente 10% dessas pessoas utilizassem o cinto, aproximadamente 1.600 vidas seriam poupadas por ano.
O cinto de segurança tem a capacidade de reduzir a gravidade do acidente em 50%. Trata-se de uma simples questão de física: num quadro de colisão, caso motorista ou passageiro não estejam devidamente protegidos, seus corpos se transformam em projéteis de grande impacto, ferindo ou levando ao óbito os envolvidos no acidente.
Nesse contexto, o assunto precisa ser trabalhado em duas frentes: conscientização e fiscalização. Como é impossível a fiscalização da frota brasileira inteira, o trabalho de educação no trânsito é fundamental. Tão importante que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) elegeu o tema como foco da Semana Nacional do Trânsito em 2010.
Não se trata de falta de fiscalização. É preciso entender que essa discussão é, na verdade, sobre uma opção simples pela sua vida e a dos seus passageiros.
FILIPE PALÁCIO
REPÓRTER
FONTE: JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE